Consumering

Se o marketing adapta um negocio ao mercado o que que fazem as empresas que se adaptam ao consumidor? Fazem Consumering. Um blog de artigos sobre como transformar uma empresa comercial num negocio de produtos preferidos pelos consumidores. www.consumering.pt

19/02/2007

M.Port.14) “Para ser, mais vale aparecer”

(Marca Portugal – Capítulo 14de32)

Portugal é um pais desimportante. Não passa um dia sem que Portugal seja completamente ignorado pelas agências de notícias mundiais. Entre eleições de candidatos sérios, manifestações de maduros pacíficos, medidas governamentais testadas noutro lado, ou inovações tecnológicas com atraso. Pouco do que em Portugal se faz parece ser suficientemente atractivo para merecer uma cobertura decente por parte dos jornalistas mundiais.
Como tal, Portugal é um pais fácil de ignorar e portanto condenado ao desastre. A dois tipos de desastre. Por um lado, o desastre de Relações Públicas que é organizar uma cimeira para decidir a maior e mais polémica guerra do milénio e aparecer, confundido com o vizinho do lado a servir uns míseros cafés. Por outro, o desastre catastrófico, como o são os incêndios de verão, que dão ao País muita cobertura internacional, mas por motivos que a ninguém aproveitam.
Ao contrário da Mae West, a publicidade não é toda boa, a Mae West era, mas também ficou famosa por ter dito que: “falem de mim, não interessa se bem, interessa que falem”. O que não se aplica à publicidade, aqui, há a boa, a má e a óptima. A boa é toda a publicidade que diz aquilo que deve ser dito (O Motivo de Compra). Por oposição, a má publicidade é aquela que diz o contrário da boa. Depois, ainda vem a óptima, que é como a boa, só que é grátis.

(saber mais em "Vende-se Portugal")

03/02/2007

M.Port.13) “Antes certo que exacto”

(Marca Portugal – Capítulo 13de32)

Um problema tipicamente português é a falta de planeamento. Diz-se, muitas vezes com razão, que as causas profundas para o mau funcionamento das luso-organizações, tanto as públicas como as privadas é a falta de bons planos, daqueles organizados, coerentes e eficazes. Tanto assim é, que se generalizou o hábito de não resolver os problemas, só para criar umas comissões e grupos de trabalho, ou melhor ainda, para contratar umas milionárias consultoras, encarregues de fazer os tão necessários e escassos planos.
De verdade que o mau planeamento é um mal abundante e os próprios portugueses até se habituaram a esta realidade, interiorizando que a sua dificuldade em planear se resolve com uma superior capacidade para improvisar. À falta de planos, os portugueses criaram uma palavra para glorificar o improviso, chamando-lhe de desenrascanço. Como se por obra de um novo nome, o problema deixasse de existir.
Mas nem com a sua aparentemente inabalável fé no desenrascanço, os portugueses deixam de andar obcecados com a necessidade de planear. Dedicando cada vez mais recursos à procura dos planos perfeitos, aqueles que resolveriam todos os problemas de ineficácia do País. Desde os programas eleitorais, que são construídos à volta de planos mais ou menos mirabolantes, até aos programas de acção das diferentes áreas governamentais, uma coisa torna-se aparente. Quanto mais obcecado andar o responsável com a necessidade de ter um plano, mais insignificantes são os resultados que este obtém. Deixando portanto antever, que a falta de planeamento não está na ausência de plano, mas no desconhecimento geral do que é um plano.

(saber mais em "Vende-se Portugal")

01/02/2007

Está nas bancas,

A falta de plano da Marca Portugal.