Consumering

Se o marketing adapta um negocio ao mercado o que que fazem as empresas que se adaptam ao consumidor? Fazem Consumering. Um blog de artigos sobre como transformar uma empresa comercial num negocio de produtos preferidos pelos consumidores. www.consumering.pt

30/11/2007

Impacto DA publicidade vs. Impacto NA publicidade



Provavelmente será apenas uma pequena coincidência. Suficiente tempo depois do Meios&Publicidade publicar este unBrief, o Montepio fez umas ligeiras correcções nas suas campanhas tornando mais explícita a vantagem de ser dono do banco.
Apesar de ser apenas uma coincidência, confirma-se a minha opinião de que a equipa do Montepio faz um excelente trabalho. Só falta resolver aquela questão da personalidade da marca algo esquizofrénica

29/11/2007

“Para dar a conhecer"

Soundbite – frases que dão dentadas nos lucros


Pelos departamentos de marketing ou comunicação é vulgar encontrar uns quantos educadores das massas frustrados ou desaproveitados. Gente cuja motivação para enfrentar o dia-a-dia parece ser uma profunda missão de “dar a conhecer”. O aborrecido é que a maioria das vezes, o que esses candidatos a evangelistas querem “dar a conhecer” não passa de uma habilidade irrelevante, conseguida pela empresa onde trabalham.

Por exemplo, se com apenas 10 anos de atraso a tal empresa tiver finalmente desenvolvido um site para a Internet, esta estripe de informadores tratará de recomendar que se gaste uma batelada de dinheiro a “dar a conhecer” o novo site e as suas velhas funcionalidades.

Ora, usar publicidade para “dar a conhecer” é duplamente um mau negócio. Primeiro porque a publicidade serve para vender e fica estupidamente caro utilizar a publicidade para dar qualquer coisa. Na verdade, o que se dá, normalmente é grátis e portanto já não precisa de grande convencimento. Mas mais grave é prejuízo que dá o conhecer.

Ainda que os pedagogos em potência estejam convencidos que é por pura ignorância que a população não é mais feliz e produtiva. A verdade é que neste milénio a informação está toda disponível e quase toda ao mesmo tempo, a dificuldade reside apenas em encontrá-la. Assim, o desafio da publicidade não está em acrescentar algo que as pessoas não saibam, mas sem em lembrar ao consumidor o que ele já sabia.

Deve ser por excesso de ego, mas essa malta que gosta de “dar a conhecer” habilidades das empresas. Por vezes acham mesmo que o consumidor médio dedica tanto tempo a pensar nas suas empresas como eles próprios. Mais: acham que a população em geral está interessada na opinião e hobbies do director administrativo (os patrocínios); Acreditam ainda que é agradável saber como lá na empresa é que arquivam as facturas (a certificação); ou até se convencem da importância do modo como se livram do lixo.

Tudo isto resulta em campanhas para “dar a conhecer”, o que é um objectivo que cada vez que é referido numa empresa, sempre resulta em custos improdutivos, ou seja, numa dentada nos lucros

28/11/2007

fonix

24/11/2007

Vende-se Portugal nos EUA



destaque no 24Horas de NY

23/11/2007

Joining the revolution

A propósito de um velhinho filme de Ogilvy o SangueSuor&Ideias lançou as bases para o debate a para a angústia.

- Porque é que a revolução da resposta directa não triunfa sobre a idiotice?

21/11/2007

“Pode haver um cliente que queira...”

Soundbite – frases que dão dentadas nos lucros

Há gestores que vivem obcecados com o dia em que lhes ocorrerá algo do género de entrar na sua loja uma senhora idosa, com pouca vista, dores nas costas e lhes exija que, juntamente com o habitual queque e o galão (ou o que quer que seja se vende lá na loja), venha junto um ecrã plasma a prestações para ver a novela.

Parece bem que esse dia nunca irá aparecer, ainda assim, há inúmeros gestores que não só se preocupam em ter disponíveis as combinações mais bizarras de produtos, como até fazem gala das suas soluções.

É verdade que os clientes têm sempre razão, mas isso não quer dizer que as empresas tenham de fazer tudo o que possa vir ocorrer a um cliente. Por dois tipos de perigos, pelo risco financeiro inerente à exposição à imaginação delirante dos clientes e pelo ainda maior risco que advém de ouvir a opinião dos adeptos do “pode haver um cliente que queira”.

É que não, não pode haver um cliente que queira. Se algum racional empresarial for sustentado no pressuposto que haverá um cliente que quererá alguma coisa mais ou menos bizarra, estamos perante um soundbite daquele que dão dentadas mortíferas nos lucros da empresa.

Se um cliente é cliente, normalmente é-o por algum motivo (no caso acima descrito da velhinha nem se percebeu se seria o galão ou a falta de vista), ora esse motivo normalmente não tem nada a ver com a combinação de desejos que um eventual cliente possa ter. Ainda no mesmo exemplo, se o episódio da novela for importante, a velhinha provavelmente ficará em casa a ver, não irá ao café comprar um ecrã plasma.

Além da mais básica das probabilidades e estatística, os adeptos do “pode haver um cliente que queria”, esquecem-se frequentemente que as conjunções de desejos são satisfeitas em locais diferentes, com fornecedores diferentes, pelo que cabe a cada fornecedor ser verdadeiramente bom no que faz e deixar o cliente comprar o que precisa onde seja bem servido.

Em resumo, sempre que dentro de uma empresa se acatar o argumento de ser a corporação dona dos seus clientes, e esperar que estes estejam obrigados a comprar tudo o que procuram ali mesmo. Fique-se sabendo que essa empresa vai começar a perder dinheiro.

17/11/2007

Associação

14/11/2007

Foi assim pá.

Foi bastante divertido o "prós e contras da rádio com o judite alvim".
O público parecia interessado pela quantidade de comentários aqui:

blog prova oral.

Quem quiser ouvir o programa ele estará disponível amanhã (?) em procurar por "prova oral".

Mas não foi só, além de comentários em mais blogs o melhor do mundo disseram-me à pouco que o debate tinha servido para tema de conversa espontanea em elevadores, agora imaginem à vontade o que isso quer dizer.

E pronto, assim termina um animado ciclo de promoção ao "Vende-se Portugal".

07/11/2007

Teme-se o pior

Quarta-feira dia 14, pelas 19h no Prova Oral da Antena 3, entrevista sobre o "vende-se Portugal".

05/11/2007

Claríssimo