Consumering

Se o marketing adapta um negocio ao mercado o que que fazem as empresas que se adaptam ao consumidor? Fazem Consumering. Um blog de artigos sobre como transformar uma empresa comercial num negocio de produtos preferidos pelos consumidores. www.consumering.pt

11/12/2008

lookingforjohn disse...

(a pergunta era Haverá na audiência quem explique porque é que as "regras" vendem menos que as "ideias"?)

... será porque quem compra compra muitas vezes expectativas não fundamentadas, ancora-se nisso, compra alicerçado apenas em impressões, em "aparência e possibilidades", porque é mais fácil e cumpre o seu papel, e ao falarmos de "regras" estamos a objectivar, a entrar em terrenos mais concretos e, por analogia, menos confortáveis para quem compra? (porque o forçamos a ter que decidir e justificar a escolha com base em "racionales" em vez de percepções e saberes de experiência feitos?...).
Enfim, será que quem compra ideias se envolve menos e compra mais facilmente? E será que quem compra regras é mais... concreto, objectivo... racional?...



Consumering disse...


Explicação - Quem compra "regras" é mais exigente do que quem compra "ideias".

Gosto da explicação, acho que é bem capaz de ser isso. Ou tentando não pôr a culpa nos outros que não compram, mas sim no vendedor que é pouco habilidoso.

Refraseando - "regras" é uma promessa à séria, "ideias" qualquer idiota pode ter uma boa.

Ou seja, os clientes são capazes de preferir comprar regras apenas a quem confiam. Enquanto serão mais tolerantes à (falta de) qualidade das ideias.


Mas se é isto, será que a basófia (puffery em gringo) já não funciona?

2 Comments:

  • At 3:54 da tarde, Blogger lookingforjohn said…

    Obrigado pelo "troco".

    Não querendo massacrar, penso que: (generalizações)
    - Quem compra prefere ideias porque o liberta de compromissos (pode mais tarde dizer: correu mal porque não me explicaram bem, no meio daquela nuvem de ideias pouco concretizadas)
    - Quem compra (ainda) prefere facilidades (promessas de soluções na hora, transformações milagrosas, alquimia, "eldorados").
    - Quem vende... quer ver contratos/ encomendas assinadas, e dá ao cliente o que ele quer, se é isso que traz o contrato pra cima da mesa. *

    Nesta sequência, penso que a basófia ainda vende (aqui no blog tem exibido claros exemplos disso mesmo). No entanto:
    - algumas vítimas da basófia tendem a evitar o erro
    - algumas abordagens de "venda" tendem a conseguir quebrar este cenário (preferência de quem compra pela basófia) - o seu livro "compre este porque" ilustra isso mesmo, é um anti-basófia puro.

    * A propósito de dar ao cliente o que ele quer, há algum tempo tive uma experiência bizarra. Um cliente procurou-me para um trabalho que passava por repensar a estratégia da empresa. Apresentei a minha proposta de intervenção, e aguardei. No final, a minha proposta não foi aceite. Justificação que me foi dada: a empresa que concorria comigo apresentou uma proposta quase igual à minha, mas com estas diferenças:
    - Não incluía a fase de diagnóstico (durava o mesmo tempo mas "era tudo trabalho prático de quem já sabe o que é preciso fazer - são pessoas muito experientes") - ou seja, não precisam de diagnosticar o paciente, é só mesmo subscrever a medicação! :D
    - Não implicava um minuto de participação do gestor (pessoa muito ocupada, podia ficar à margem enquanto o meu concorrente tratava de refazer a estratégia da empresa) - ou seja, uma estratégia cuja definição não passa pelo gestor. :D

     
  • At 8:11 da manhã, Blogger Airton said…

    interessante

    http://publicandobr.blogspot.com/

    to cum um blog de publicidade tbm...se puder da uma olhada...

     

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