lookingforjohn disse...
(a pergunta era Haverá na audiência quem explique porque é que as "regras" vendem menos que as "ideias"?)
... será porque quem compra compra muitas vezes expectativas não fundamentadas, ancora-se nisso, compra alicerçado apenas em impressões, em "aparência e possibilidades", porque é mais fácil e cumpre o seu papel, e ao falarmos de "regras" estamos a objectivar, a entrar em terrenos mais concretos e, por analogia, menos confortáveis para quem compra? (porque o forçamos a ter que decidir e justificar a escolha com base em "racionales" em vez de percepções e saberes de experiência feitos?...).
Enfim, será que quem compra ideias se envolve menos e compra mais facilmente? E será que quem compra regras é mais... concreto, objectivo... racional?...
Consumering disse...
Explicação - Quem compra "regras" é mais exigente do que quem compra "ideias".
Gosto da explicação, acho que é bem capaz de ser isso. Ou tentando não pôr a culpa nos outros que não compram, mas sim no vendedor que é pouco habilidoso.
Refraseando - "regras" é uma promessa à séria, "ideias" qualquer idiota pode ter uma boa.
Ou seja, os clientes são capazes de preferir comprar regras apenas a quem confiam. Enquanto serão mais tolerantes à (falta de) qualidade das ideias.
Mas se é isto, será que a basófia (puffery em gringo) já não funciona?
... será porque quem compra compra muitas vezes expectativas não fundamentadas, ancora-se nisso, compra alicerçado apenas em impressões, em "aparência e possibilidades", porque é mais fácil e cumpre o seu papel, e ao falarmos de "regras" estamos a objectivar, a entrar em terrenos mais concretos e, por analogia, menos confortáveis para quem compra? (porque o forçamos a ter que decidir e justificar a escolha com base em "racionales" em vez de percepções e saberes de experiência feitos?...).
Enfim, será que quem compra ideias se envolve menos e compra mais facilmente? E será que quem compra regras é mais... concreto, objectivo... racional?...
Consumering disse...
Explicação - Quem compra "regras" é mais exigente do que quem compra "ideias".
Gosto da explicação, acho que é bem capaz de ser isso. Ou tentando não pôr a culpa nos outros que não compram, mas sim no vendedor que é pouco habilidoso.
Refraseando - "regras" é uma promessa à séria, "ideias" qualquer idiota pode ter uma boa.
Ou seja, os clientes são capazes de preferir comprar regras apenas a quem confiam. Enquanto serão mais tolerantes à (falta de) qualidade das ideias.
Mas se é isto, será que a basófia (puffery em gringo) já não funciona?
2 Comments:
At 3:54 da tarde, lookingforjohn said…
Obrigado pelo "troco".
Não querendo massacrar, penso que: (generalizações)
- Quem compra prefere ideias porque o liberta de compromissos (pode mais tarde dizer: correu mal porque não me explicaram bem, no meio daquela nuvem de ideias pouco concretizadas)
- Quem compra (ainda) prefere facilidades (promessas de soluções na hora, transformações milagrosas, alquimia, "eldorados").
- Quem vende... quer ver contratos/ encomendas assinadas, e dá ao cliente o que ele quer, se é isso que traz o contrato pra cima da mesa. *
Nesta sequência, penso que a basófia ainda vende (aqui no blog tem exibido claros exemplos disso mesmo). No entanto:
- algumas vítimas da basófia tendem a evitar o erro
- algumas abordagens de "venda" tendem a conseguir quebrar este cenário (preferência de quem compra pela basófia) - o seu livro "compre este porque" ilustra isso mesmo, é um anti-basófia puro.
* A propósito de dar ao cliente o que ele quer, há algum tempo tive uma experiência bizarra. Um cliente procurou-me para um trabalho que passava por repensar a estratégia da empresa. Apresentei a minha proposta de intervenção, e aguardei. No final, a minha proposta não foi aceite. Justificação que me foi dada: a empresa que concorria comigo apresentou uma proposta quase igual à minha, mas com estas diferenças:
- Não incluía a fase de diagnóstico (durava o mesmo tempo mas "era tudo trabalho prático de quem já sabe o que é preciso fazer - são pessoas muito experientes") - ou seja, não precisam de diagnosticar o paciente, é só mesmo subscrever a medicação! :D
- Não implicava um minuto de participação do gestor (pessoa muito ocupada, podia ficar à margem enquanto o meu concorrente tratava de refazer a estratégia da empresa) - ou seja, uma estratégia cuja definição não passa pelo gestor. :D
At 8:11 da manhã, Airton said…
interessante
http://publicandobr.blogspot.com/
to cum um blog de publicidade tbm...se puder da uma olhada...
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