Consumering

Se o marketing adapta um negocio ao mercado o que que fazem as empresas que se adaptam ao consumidor? Fazem Consumering. Um blog de artigos sobre como transformar uma empresa comercial num negocio de produtos preferidos pelos consumidores. www.consumering.pt

29/09/2008

"29" = +29%

Poderia ser uma nova regra, o que elevaria o total para 30.
Mas não é bem uma regra é só uma mudança, com um impacto de 29%




No fim de semana correram no Google dois anúncios em tudo identicos, aliás, são rigorosamente iguais, tirando um pequeno número, o "29".
Passados uns milhares de impressões, 29% foi a diferença de CTR (click trough rate) registada entre os dois anúncios, com óbvia vantagem para o anúncio que tinha o número mágico.
Um pequeno número que traz com ele um aumento significativo da capacidade de converter atenção em acção.
Um aumento do 29% na capacidade de conversão que implicaria uma redução de 25% no custo de uma campanha.
Uma bela poupança se o anunciante for daquelas raras criaturas que se dá ao trabalho de medir o retorno do seu investimento.


Para justificar o fenómeno ocorre a seguinte explicação. Os números são credibilizadores. Os números dão uma ilusão de rigor. Com o apoio dos números, uma ideia passa por ser algo exaustivo e testado, algo merecedor da maior confiança. Eis a razão porque vendem os "7 hábitos das pessoas eficazes" ou a esperança de emagrecer em "apenas 15 minutos de exercício diário". Pelo menos é o que dizem 75% dos especialistas*


(*informação recolhida numa amostra de 4 indivíduos).

23/09/2008

29 Regras da publicidade que vende

Ideias que demonstraram gerar mais respostas.





























(para receber uma versão mais legível, enviar um email para henrique.agostinho@consumering.pt)

21/09/2008

um prémio duas vitórias.

Nada mau, a Consumering esteve no projecto vencedor do Prémio Valorsul2008 e também na menção honrosa atribuida ao "O meu ecoponto".


Equipamento “Ponto Electrão” vence Prémio Valorsul 2008
Com o objectivo de distinguir projectos, campanhas e trabalhos de reportagem que visem sensibilizar a população para as temáticas relacionadas com os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), realizou-se, no dia 16 de Setembro, a 4ª edição do Prémio Valorsul, no mesmo dia em que a empresa responsável pelo sistema multimunicipal de valorização e tratamento de RSU de Lisboa Norte comemorou o seu 14º aniversário.

O equipamento “Ponto Electrão”, criado pela DNA YR - Design New Aproach, arrecadou o prémio absoluto, no valor de 25 mil euros. Esta estrutura é uma espécie de ecoponto, presente nos parques de estacionamento de grandes superfícies comerciais, para a separação e posterior reciclagem de equipamento eléctrico e electrónico.

Foram ainda atribuídas três menções honrosas, cada uma de 5 mil euros. Os premiados foram os jornalistas José Eduardo Gomes, Luisa Oliveira e Gonçalo Freitas, pela reportagem “Tudo isto é lixo” emitida na SIC; a agência Lowe Lisboa, pela campanha de comunicação “Despedida” sobre a reciclagem das pilhas; e o GEOTA, numa parceria com as empresas Senso Comum e Sociedade Ponto Verde, pelo projecto e site “O Meu Ecoponto”.

A edição de 2008 do Prémio Valorsul recebeu 39 candidaturas.

18/09/2008

Fogueira das Vaidades


A Covilhã agora é uma marca. Já se imaginam as consequências: Maior lealdade, aumento das emoções, notoriedade da publicidade, associação de valores e outros benefícios.

16/09/2008

Plástico não afecta a ínsula

Um curioso estudo de comportamento humano demonstrou que os consumidores estão disponíveis a pagar mais quando pagam com um cartão, em comparação com o pagamento em dinheiro.
Tentando quantificar a diferença, estima-se que os consumidores que pagam com cartão estão disponíveis para pagar, pelo mesmo bem, cerca do dobro do quanto aceitam pagar os consumidores que usam dinheiro.
A explicação está na ínsula, um espaço recôndito do cérebro que cuida de sensações básicas, como a dor. Nos electrocelafogramas verifica-se que o pagamento em dinheiro é registado pelo cérebro com uma experiência dolorosa, o que já não se passa com os pagamentos pelo cartão, que são pouco dolorosos.
Talvez haja uma explicação cultural (o dinheiro de plástico é novo na nossa sociedade) mas o facto é que custa menos a gastar quando o pagamento é mais virtual. Um dado que vem confirmar a certeza que os clientes com Débito em Conta e outras formas de Assinatura são mais leais (para além da inércia, porque lhes dói menos na ínsula) e serve de alerta a todos os negócios que não aceitam cartões com medo do impacto das comissões da SIBS.
O que vamos fazer hoje para não magoar a ínsula dos clientes?

13/09/2008

Parabéns, está obsoleto.

Quem não puder reformar-se dentro de 10 anos, tem de aprender a anunciar na Internet.


Está toda a gente de acordo, a Internet vai tomar a indústria da publicidade de assalto e nada do que virá a ser, será muito igual ao que antes era. A notoriedade, as agências funcionais, as audiências, os inquéritos de opinião, a imagem de marca, entre outros métodos do passado, são candidatos a vítimas da nova publicidade baseada na Internet. Para os meios on-line, nada é sagrado e todas as regras da televisão serão postas em causa, revolucionadas, reinventadas, à medida que a indústria da comunicação for transformada pelo ataque à liderança da publicidade baseada na Internet.
Na Internet, a publicidade beneficia de condições únicas e até impensáveis nos meios tradicionais. A produção e a distribuição da publicidade on-line são muito baratas. A medição dos seus resultados é possível e muito rigorosa. A diversidade de abordagens revela-se mais produtiva do que a consistência das mensagens. Só por si, cada uma destas possibilidades da publicidade na Internet é suficiente para pôr em causa os velhos hábitos e as antigas receitas de promoção do século passado. Mas como todas estas novidades ocorrem juntas, o mínimo que se pode esperar é uma verdadeira revolução.
Juntamente com a publicidade, haverá uma multidão de gente a ter a sua vidinha baralhada pelas mudanças que decorrem da migração de fatias do orçamento de publicidade para o meio Internet. Nos próximos anos, toda a indústria do entretenimento, incluindo o desporto, poderá ser obrigada a repensar o seu confortável financiamento por exibição de publicidade nos intervalos. Ao mesmo tempo, os artistas, os autores, os jornalistas e os demais criadores, vão ter de se deparar com o impacto da quase infinita concorrência causada por milhões de blogs, vídeos, músicas e outras criações de proporções globais, imediatamente acessíveis.
Dentro de pouco tempo, a Internet será o meio de distribuição ou suporte mais importante para a publicidade. Aparentemente, como resultado desta inevitável ascensão do meio on-line, terminará o reinado de aproximadamente meio século da televisão. Com a despromoção da televisão, torna-se caduca a forma actual de anunciar. Assim, quando a televisão deixar de ser o meio de divulgação dominante, as regras do jogo da comunicação comercial serão já outras e quem não as souber jogar, arrisca-se a ficar de fora. Extinto pela internet.
Colocando o fenómeno em perspectiva, podemos contar com o tempo e dar-lhe dez anos até ver todo o impacto. É seguro assumir que faltarão não mais de dez anos para se completar uma reviravolta valente na actual forma de anunciar. Então, todos aqueles que para lá deste prazo de tempo esperam manter um emprego no sector, podem, devem, precisam, de estar preparados para o que aí vier. Todos os publicitários, marketeiros, criativos, accounts, produtores e outros demais profissionais do sector da publicidade que não estiverem em condições de se reformarem no prazo de dez anos, deverão estar agora mesmo a pensar como é que se vão manter úteis quando todas as regras que conhecem tiverem mudado.



Artigo da (r)evolução para o Meios&Publicidade

07/09/2008

bombas da (r)evolução #5

A bolha das dot.com rebentou quando se demonstrou que há pouco valor em apenas exibir a publicidade.